Detentos tentam fugir de presídio, governo petista diz que não houve fuga, mas senador traz nova informação à tona
Os senadores Eduardo Girão (Novo-CE) e Styvenson Valentim (Podemos-RN) estiveram em Fortaleza na manhã desta sexta-feira (9) para discutir os protocolos de segurança das prisões do Ceará. Uma tentativa de fuga aconteceu no último sábado (3), quando 22 detentos teriam tentado escapar de uma penitenciária localizada no município de Itaitinga, na região metropolitana da capital.
Eduardo Girão e Styvenson Valentim são integrantes da Comissão de Segurança Pública (CSP) do Senado. O debate, que atendeu a requerimento de Girão (REQ 40/2024–CSP), foi realizado sob a forma de audiência pública na Câmara Municipal de Fortaleza.
Na abertura do debate, Eduardo Girão lamentou a ausência de diversas autoridades locais que haviam sido convidadas.
Mais tarde, ao criticar a ausência do titular da Secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização do Estado do Ceará, Luís Mauro Albuquerque Araújo, o senador questionou a informação das autoridades locais de que a tentativa de fuga não teve sucesso.
O senador disse que os parlamentares estão atentos ao tema, e que “medidas serão tomadas para aprofundar o assunto”. Ele também reiterou a importância do cuidado com a segurança pública.
Questão nacional
Styvenson Valentim ressaltou que, infelizmente, a tentativa de fuga ocorrida no Ceará não se restringe aos presídios desse estado.
Styvenson também criticou os parlamentares que, segundo ele, resistem a iniciativas legislativas que endurecem o combate à criminalidade e as penas atribuídas aos condenados.
Questionamentos
No final da audiência, Eduardo Girão fez uma série de questionamentos aos convidados sobre a segurança pública local. Responderam as perguntas do senador o tenente-coronel da Polícia Militar do Ceará Alexandre Queiroz e Débora Lima, representante da Subseção da Região Metropolitana de Fortaleza da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Questionado sobre os procedimentos de segurança praticados no estado, o tenente-coronel da Polícia Militar explicou como é realizado o trabalho.
Já a representante da OAB apontou as condições precárias dos presídios cearenses.
- Fonte: Jornal da Cidade Online